Demanda crescente para descarbonizar a economia
As emissões globais de CO2 podem dobrar até 2050. O setor de mobilidade é responsável por 23% das emissões globais e a aviação responde por quase 12% desse volume, o que significa que a aviação emite quase 2% do total das emissões globais.

Enfrentar globalmente as mudanças climáticas significa buscar uma rápida descarbonização para cumprir metas ambiciosas que desafiam pessoas, empresas e países nas suas definições de políticas públicas.
A Acelen Renováveis nasceu para dar uma resposta inovadora e sustentável para estas questões e para acelerar a transição energética em escala global e suprir as necessidades do setor de transportes com oferta de combustíveis renováveis e de alta performance.
A macaúba traz diversas vantagens para a produção de biocombustíveis por seu alto potencial energético, baixo índice de carbono e capacidade única de transformar pastagens degradadas e improdutivas em áreas verdes que capturam carbono, recuperando sua biodiversidade e gerando oportunidades para a agricultura familiar e pequenos produtores.
Estamos iniciando uma nova cadeia produtiva, que será totalmente integrada e verticalizada pela Acelen Renováveis, com um modelo inovador que proporcionará a máxima eficiência da operação agroindustrial até a produção e distribuição dos biocombustíveis.

Para gerar ainda mais credibilidade ao processo, todas as etapas: escolha e recuperação das terras, plantio, produção, colheita, logística e produção dos biocombustíveis serão monitoradas e rastreadas atendendo às principais regulamentações globais.
O projeto da Acelen tem visão sustentável de longo prazo com ação imediata para agilizar a descarbonização dos transportes. Enquanto as florestas de macaúba não atingem sua maturidade produtiva, utilizaremos fontes alternativas como óleos vegetais certificados e resíduos, que serão gradualmente substituídos. Serão 4 anos para a maturação e cerca de 8 anos para a macaúba atingir o nível máximo de produtividade.

Alguns tipos de óleos vegetais como a soja certificada pela EPA e ISCC Europa poderão ser uma alternativa que responde à urgência da transição energética e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Nessa etapa, nossa produção terá o potencial de reduzir em até 50% as emissões de CO2 quando comparadas às emissões dos combustíveis fósseis.

Também estamos atentos a novas rotas de matéria-prima que apresentem características semelhantes ou superiores às da macaúba, que sejam 100% sustentáveis e aproveitáveis e que não necessitem de mudança de uso da terra ou interfiram na produção de alimentos.
Nossa primeira biorrefinaria terá tecnologia de última geração, estará entre as mais modernas do mundo, com capacidade de produzir 1 bilhão de litros de combustíveis renováveis por ano.

Teremos um sistema moderno, verticalizado e 100% flexível para produzir SAF (combustível sustentável de aviação), HVO (diesel renovável) e outros compostos, como o bio-GLP e nafta, para gerar o H2 renovável, que será utilizado na hidrogenação dos óleos vegetais para a produção dos biocombustíveis, o que reduzirá ainda mais nosso impacto ambiental.

Com tecnologia 4.0 e 5.0, nossa biorrefinaria poderá ser abastecida por diferentes matérias-primas e contar com total rastreabilidade da origem, da semente ao combustível, segurança nas reduções de poluentes, compliance de toda a cadeia e menor consumo de água e energia.

A primeira unidade será construída na propriedade da Refinaria de Mataripe, na Bahia, com um layout inteligente, integrado, otimizado e replicável.

A sinergia com a Refinaria de Mataripe para o uso dos terminais e demais serviços auxiliará a operação logística.