Embrapa e Acelen Renováveis iniciam domesticação da macaúba para combustível de aviação e bioprodutos

Biocombustíveis da planta brasileira têm potencial para reduzir em até 80% as emissões de CO2 comparados aos combustíveis fósseis.

Uma reunião técnica, envolvendo lideranças científicas da Acelen Renováveis, da Embrapii e da Embrapa, deu início ao projeto de desenvolvimento tecnológico das espécies de palmeira macaúba para produção de combustível renovável de aviação (SAF, na sigla em inglês), diesel verde (HVO, em inglês), energia térmica e outros coprodutos de alto valor agregado. 

A parceria de inovação aberta visa contribuir para a domesticação da macaúba e a decorrente implantação de lavouras comerciais e o melhor aproveitamento dos frutos (casca, polpa, endocarpo e amêndoa) via processos mais eficazes para extração de óleos de alta qualidade e geração de bioprodutos.

O projeto, que terá a duração de cinco anos, está amparado em dois acordos de cooperação técnica firmados entre a Acelen Renováveis e a Embrapa Agroenergia, cujos investimentos somam R$ 13,7 milhões, com o apoio financeiro da Embrapii e do BNDES, e envolvem o aporte científico de outros quatro centros de pesquisa, as Embrapas Algodão, Florestas, Meio Norte e Recursos Genéticos e Biotecnologia.

O empreendimento da Acelen Renováveis está desenhado para atender o processo de transição energética, oferecendo combustíveis renováveis em larga escala, e tem claras orientações ambientais e sociais, na medida em que visa criar sistemas de produção descarbonizados em áreas de condição semiárida, criando novas opções econômicas para comunidades carentes, e o reaproveitamento de efluentes industriais. Espera-se a criação de 90 mil empregos diretos e indiretos e a geração anual de R$ 7,4 bilhões de renda para as populações envolvidas.

Segundo Alexandre Alonso, chefe geral da Embrapa Agroenergia, a iniciativa da Acelen Renováveis é extremamente importante porque a demanda por biocombustíveis avançados crescerá exponencialmente nos próximos anos à medida que crescerem também as pressões por descarbonização.

“O país tem a oportunidade de se tornar produtor e fornecedor de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO) globalmente. Para isso são necessários investimentos em P&D tanto em matéria-prima (como o caso da macaúba), quanto em novos bioprocessos, além de modelagem”, analisa.

Victor Barra, diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, afirma que esse projeto de domesticação da macaúba poderá transformar a Acelen Renováveis, que tem a visão de se tornar “a maior e mais competitiva produtora de combustíveis renováveis, num modelo integrado que vai da semente da macaúba ao combustível”, na líder brasileira no mercado global de transição energética.

O intuito da Acelen Renováveis é desenvolver o projeto em áreas semiáridas e viabilizar um cultivo agrícola extremamente eficiente na produção de óleo, “para não se tomar áreas de produção de alimentos”. Victor Barra ressalta que o processo agroindustrial tem que ser altamente competitivo, tanto em termos de custos quanto em pegada de carbono.

A escolha da macaúba, uma planta de alta densidade energética e grande capacidade de sequestrar carbono, atende a essa perspectiva. Estima-se que a cada ano 60 milhões de toneladas de CO2 sejam removidas da atmosfera e que se reduz em 80% as emissões do gás, além da recuperação de áreas degradadas.

Por isso, ele insiste que a questão crucial, para o sucesso da empreitada, é obter sistemas de produção que resultem em altos rendimentos de óleo por hectare e processos industriais eficazes para a extração destes óleos. 

“O que observamos na natureza é que a planta possui um primórdio floral para cada folha que ela emite e, em média, lança 15 folhas por ano. Ao menos doze delas deveriam virar cachos de frutos a serem colhidos. Mas o normal é vermos palmeiras com apenas 3 ou 4 cachos. Temos que entender muito bem a fisiologia da macaúba, para destravar esses bloqueios e viabilizar a alta produção de frutos e, consequentemente, de óleo por hectare que o projeto requer”, orienta.

Apesar disso, ele entende que domesticar a planta não é o maior desafio do projeto: “Resolver os problemas agronômicos da planta, para nós, é apenas uma questão de tempo, dada a competência nesse quesito já demonstrada pela pesquisa agropecuária pública, da qual a Embrapa é um dos expoentes, acrescida da expertise da equipe Agro da Acelen Renovaveis”, afirma. 

Para ele, o maior desafio será o processamento do fruto para a extração do óleo e aproveitamento total das demais biomassas, para que não haja geração de resíduos, mas sim agregação de valor. Isso é primordial para que toda a cadeia produtiva obtenha as certificações necessárias para o mercado externo e torne os produtos altamente competitivos. 

Assim, na sua opinião, o alcance do projeto transcende as expectativas e os benefícios locais: “A domesticação da macaúba não é um projeto de uma empresa, ou nem mesmo de um país, mas um projeto para o mundo”, conclui. 

Desafios

A pesquisadora Simone Favaro, da Embrapa Agroenergia, que coordenará este projeto, lembra que, no Brasil, ocorrem naturalmente três espécies da palmeira: a Acrocomia aculeata, predominante nos cerrados do Brasil Central, a Acrocomia intumescens, que ocorre em áreas do Nordeste, e a Acrocomia totai, que aparece em áreas do Paraná, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul e no Pantanal. O projeto vai se dedicar às duas primeiras, já adaptadas às áreas de interesse da Acelen Renováveis, que sedia seus negócios entre Bahia e Norte de Minas Gerais.

A macaúba já vem sendo objeto de estudos, há algum tempo, pela Embrapa e outras organizações públicas de pesquisa, como a Universidade Federal de Viçosa, e alguns avanços importantes já foram alcançados. Segundo a pesquisadora, uma barreira importante, quando se pensa em plantios comerciais, era a produção de mudas, já que a taxa de germinação natural das sementes era baixíssima: apenas 5% das sementes. “Um protocolo da UFV resolveu isto e hoje se consegue germinar até 95% das sementes”, comemora Favaro.

Ela cita ainda como avanços a elaboração e aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura, que indica áreas com menor risco climatológico para exploração da macaúba em sistema de sequeiro e dá acesso ao Proagro e à subvenção ao Seguro Rural, dando maior segurança ao negócio.

Há também as avaliações da diversidade de plantas nas populações nativas para implantação de um banco ativo de germoplasma, com mais de 100 acessos diferentes para viabilizar programas de melhoramento genético e até mesmo a elaboração construção de uma ferramenta computacional – o MacView – para identificação, contagem e georeferenciamento das melhores plantas nativas de macaúba.

Mas, alerta Favaro, há outros grandes desafios. Ela sinaliza que a segunda grande barreira para a implantação de lavouras comerciais é a disponibilização de materiais homogêneos de alta produtividade, obtidos por melhoramento genético convencional, já que  polinizações cruzadas, entre flores de uma mesma palmeira, podem gerar enorme variabilidade de plantas quanto à produtividade de frutos, algumas com rendimentos inferiores ao desejado.

Por isso, confessa a ambição de, no futuro, desenvolver protocolos para viabilizar a obtenção de clones das melhores palmeiras para garantir que as lavouras sejam formadas apenas com plantas de alto rendimento, assim como vem acontecendo com a palmeira do dendê. Em ambos os casos será preciso desenvolver e ajustar ferramentas analíticas e usá-las tantos nos maciços nativos quanto nos plantios comerciais já existentes, para selecionar as plantas de alto rendimento que serão matrizes para plantas melhoradas.

Uma vez obtidas plantas de alto rendimento, para se implantar lavouras economicamente viáveis será preciso delinear sistemas de produção para a macaúba, definindo espaçamentos entre plantas, adubação, manejo de água e outros tratos culturais. Como é interesse da Acelen usar áreas semiáridas degradadas, o projeto pretende investigar também a possibilidade de implantação de sistemas de integração macaúba-lavouras e macaúba-pecuária.

Simone Favaro observa também que os frutos recolhidos diretamente do chão, quando permanecem longo tempo no solo antes de serem recolhidos, tendem a sofrer um processo de fermentação e oxidação da polpa e da amêndoa, que prejudica a qualidade dos óleos. O projeto deverá investir em logística de colheita e pós-colheita para evitar esse dano.

Segundo ela, o desenvolvimento tecnológico do segmento industrial do projeto também apresenta grandes desafios, sendo o mais determinante deles a criação de processos mais inovadores para extração do óleo de polpa e de amêndoa, visando aumentar a taxa de extração dos óleos, mas também a sua qualidade.

“Mas, o óleo representa apenas de 10% a 20% do que a macaúba nos oferece. Os restantes 80% podem ser inúmeros coprodutos de alto valor agregado, como tortas de polpa e de amêndoa para produtos de alimentação e o endocarpo para geração de energia e biocarvões. Os óleos de polpa e de amêndoa, com propriedades distintas, além de combustíveis, podem ter inúmeras aplicações no segmento de alimentos, tanto como óleo de mesa, como na manufatura de chocolate, sorvetes, recheios e margarinas”, aponta.

No mercado de química de renováveis, podem ser usados na produção de xampus, hidratantes, sabonetes e maquiagens. E podem ser usados na produção de tintas, vernizes e lubrificantes. A polpa e a amêndoa podem ainda ser usadas em rações animais e farinhas para alimentação humana. A casca pode gerar energia térmica, o endocarpo (o coquinho) pode ser transformado em carvão ativado para filtros e biochar (uso em melhoria dos solos e captura de carbono) e os efluentes industriais podem produzir biogás e fertilizantes.

O projeto fará também estudos transversais como viabilidade econômica da exploração da macaúba, inventários de carbono nos maciços e nas plantações e análises do ciclo de vida da oleaginosa. “Há um longo caminho pela frente”, sinaliza Favaro. “O desenvolvimento agroindustrial da macaúba está apenas no seu início”, finaliza.

Acelen Renewables é destaque da série documental VISION 2045

A Acelen Renováveis tem orgulho de anunciar que participará da campanha Reuters VISION 2045. VISION 2045 reúne séries de várias organizações que impulsionam uma mudança sistemática através dos seus serviços e conhecimentos, implementando princípios de ação sustentável e impacto social no centro de suas operações.

A Acelen Renováveis está se posicionando na vanguarda da transição energética global, aproveitando o potencial da Macaúba. A pequena semente nativa do Brasil está pronta para revolucionar o mercado de biocombustíveis nos próximos anos. Com um alto potencial energético, produzindo até sete vezes mais óleo do que a soja, e baixo consumo de água e insumos, a Macaúba é a aposta da Acelen Renováveis para produzir mais de 1 bilhão de litros por ano de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e Diesel Renovável (HVO), a partir de 2026, com uma redução de 80% nas emissões de CO2 ao longo de toda a cadeia produtiva.

Apresentada ao mundo na COP28, a Acelen Renováveis é a empresa de energia renovável da Mubadala Capital, uma empresa global de gestão de ativos com sede em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, criada para participar ativamente da transição energética global.

Impacto Econômico e Social

Com um investimento inicial de 12 bilhões de reais, a Acelen Renováveis espera um impacto positivo na economia de 85 bilhões de reais até 2035, a geração de 90.000 novos empregos e o fortalecimento da agricultura familiar. O projeto prevê o cultivo de Macaúba em 200.000 hectares de terras degradadas no Brasil, mais especificamente nos estados da Bahia e Minas Gerais.

Declaração do CEO

“Vamos produzir o combustível do futuro no Brasil, em um projeto ‘totalmente sustentável’: economicamente, socialmente e ambientalmente. Estou muito feliz em poder dizer que a Acelen Renováveis tem um projeto com potencial para liderar a transição energética global”, afirma Luiz de Mendonça, CEO da empresa.

Inovação e Tecnologia

Para produzir sementes e mudas de alta qualidade, a Acelen Renováveis vai instalar um Centro de Inovação e Tecnologia Agroindustrial (CITA) em Minas Gerais. O refino será realizado na biorrefinaria a ser construída na Bahia, onde também será implementado um hub de inovação.

Parcerias Estratégicas

“Trabalhamos de forma integrativa, liderando e abrindo novos caminhos para trazer uma alternativa energética sustentável e viável para o mundo. Para isso, estamos montando um ecossistema com soluções agrícolas, composto por instituições de pesquisa, universidades, e hubs de inovação nacionais e internacionais, que contribuirão para o desenvolvimento do agronegócio”, diz Marcelo Cordaro, COO da empresa.

Conclusão

Este projeto pioneiro consolidará a Acelen Renováveis como um dos principais produtores de biocombustíveis do mundo, liderando a transição energética e gerando impacto econômico, social e ambiental relevante.

Veja o vídeo completo em @AcelenRenewables

Saiba mais sobre Vision 2045 em
https://www.reuters.com

Capacidade da macaúba em ser Net Positive é evidenciada durante a COP28

Participaram do painel Peter Eisner, diretor-adjunto do instituto Fraunhofer, Bernardo Estepha, especialista em descarbonização e sustentabilidade da Acelen, Daniel Donne, diretor da Carbon Asset Solutions, e Gustavo Goretti, MAPA coordenador-geral da secretaria de desenvolvimento sustentável e irrigação.

 

Dubai, 09 de dezembro de 2023 – Hoje, em Dubai, um painel realizado pela Acelen e pelo Instituto Freunhofen detalhou todas as características que comprovam a capacidade da macaúba de ser net positive. Participaram do painel Peter Eisner, diretor-adjunto do instituto Fraunhofer, Bernardo Estepha, especialista em descarbonização e sustentabilidade da Acelen, Daniel Donne, diretor da Carbon Asset Solutions, e Gustavo Goretti, MAPA coordenador-geral da secretaria de desenvolvimento sustentável e irrigação.

Bernardo abriu o painel destacando que o Brasil tem um grande potencial de liderar a transição a energias verdes e apresentando o projeto da Acelen, que tem foco principal na produção de combustíveis renováveis, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Renovável, a partir da macaúba – planta nativa brasileira com alto potencial energético. Bernardo destacou que será possível reduzir as emissões de  carbono em até 80% e que o projeto é completo porque consegue prover os 4Fs: feed, food, fiber e fuel. “Vamos exportar biocombustível para os Estados Unidos e Europa. O Brasil vai descarbonizar o mundo ao mesmo tempo que se descarboniza”. Bernardo também enfatizou os aspectos sociais do projeto, que irá gerar 90 mil empregos, e ambientais, com a recuperação de terras degradadas e a baixa necessidade de água para o cultivo da macaúba.

Estepha explicou como o projeto Macaúba nasceu e que desde o princípio houve uma compreensão da importância de  “verticalizar” o projeto. Ele citou pesquisas que estimam que o mercado de crédito de carbono no Brasil representa uma oportunidade de US$80 bilhões. “O Brasil tem tudo para ser superavitário”, afirmou. Ecoando declarações dadas por Paul Polman, Estepha reforçou que a Macaúba é uma matéria-prima “net positive”, com impacto positivo por ser totalmente aproveitável.

Gustavo Goretti, representante do ministério da agricultura, focou na integração lavoura-pecuária-floresta e as maneiras de se resgatar solos degradados através da geração de renda para as famílias produtoras.  “A paisagem rural será recuperada com floresta e pastagem caminhando juntas”.

Daniel Donner do Canadá falou da economia de carbono e explicou  o sistema “MRV”, em que as emissões de carbono podem ser medidas e quantificadas, permitindo que se criem  referências justas e padronizadas. Donner elencou as metodologias necessárias para validar as medições de dióxido de carbono retido e emitido nas plantações e elogiou o horizonte de compromisso da Acelen, destacando que 20 anos é o mínimo para se construir um desempenho consequente de regeneração.

Por último, falou o professor Peter Eisner do Instituto Fraunhofer, que  explicou a versatilidade da Macaúba como matéria-prima que serve para diversas indústrias, não apenas produzindo energia, mas também alimentos e derivados como bio-plásticos. Eisner contextualizou citando o aumento da demanda mundial por óleo, mas que para atender essa demanda é necessário não desmatar, portanto a Macaúba é a solução ideal. “Esse é o futuro da agricultura”, afirmou com empolgação Dr.Eisner.

Dr.Eisner concluiu sublinhando que Macaúba é uma solução onde 3 pilares são respeitados: social, econômico e ambiental e que há muito espaço para a geração de valor porque a macaúba pode ser usada como combustível, ração, alimento e fibra, tornando-se algo raro: um produto de desperdício zero, que auxilia na agricultura regenerativa. Outros fatores que diferenciam a macaúba são o potencial de ser utilizada em terras degradadas, restaurando a saúde do solo e gerando sequestro de carbono, e seu cultivo em sistemas agroflorestais e silvipastoris, não competindo com a produção de alimentos.

Acelen Renováveis reúne parceiros estratégicos para projeto inovador de transição energética

Apresentada durante a COP-28, a iniciativa vai produzir o primeiro combustível de baixa intensidade de carbono, derivado de uma planta brasileira, a Macaúba.

Dubai, 07 de dezembro de 2023 – A Acelen Renováveis promoveu nesta quinta-feira, dia 07 de dezembro, um evento no Museu do Futuro, em Dubai, com o objetivo de apresentar globalmente seu projeto pioneiro que colocará o Brasil um passo adiante na transição energética mundial. Recém-criada e anunciada durante a COP-28, a empresa chega ao mercado com investimentos de mais de US$ 2,5 bilhões. O foco principal será a produção de combustíveis renováveis, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Renovável, a partir da macaúba – planta nativa brasileira com alto potencial energético. A companhia é uma empresa da Acelen e tem como principal patrocinador a Mubadala Capital, uma empresa global de gestão de ativos.

No evento desta quinta-feira, autoridades e lideranças globais tiveram a oportunidade de conhecer de perto as principais iniciativas da Acelen Renováveis rumo à transição energética. Entre os convidados, estiveram presentes Saled Alsuwaidi, Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil; Oscar Fahlgren, CIO da Mubadala Capital e head da Mubadala Capital no Brasil; Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados; Pietro Mendes, Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia; Mauro Mendes, Governador de Mato Grosso e Eduardo Sodré,  Secretário de Meio Ambiente da Bahia.

Para dar mais ênfase à discussão sobre o futuro da transição energética, a empresa convidou o renomado autor Paul Polmam, referência internacional em sustentabilidade nos negócios, para promover uma palestra durante o evento. O executivo foi um dos responsáveis por desenvolver os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e hoje trabalha com diversas companhias para acelerar as ações para enfrentar as mudanças climáticas e a desigualdade.

Ao longo da cerimônia, a Acelen Renováveis reforçou o compromisso de apoiar o planeta a reduzir significativamente suas emissões de CO2, integrando e apoiando o desenvolvimento social e ambiental. “Ao lado de parceiros e players do setor, o evento marca um dia muito importante para a nossa empresa e para todos aqueles que, assim como nós, estão empenhados em desenvolver ações que corroborem para um futuro mais verde. Vamos produzir no Brasil o combustível do futuro, em um projeto “fully sustainable”: econômico, social e ambientalmente. Muito feliz em poder dizer que a Acelen Renováveis já faz parte da semente do futuro”, comentou Luiz de Mendonça, CEO da empresa.

Projeto avança na Bahia e Minas Gerais

Ainda durante a COP-28, a empresa se comprometeu com a construção da biorrefinaria na Bahia, além da cooperação para a criação de um hub de inovação no Estado, com a participação de instituições de pesquisa e universidades locais. Dessa forma, a Acelen Renováveis atuará no desenvolvimento da macaúba na Bahia e na revitalização do cultivo de dendê. O local será fundamental para o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de pequenos agricultores baianos, com parcerias focadas em programas de agricultura familiar. Outro ponto importante é que a empresa apoiará o governo da Bahia no mapeamento e identificação das áreas de aptidão para o cultivo da macaúba, com ênfase na estruturação de acordos para implantação de polos agroindustriais na região.

Com o governo de Minas Gerais, a Acelen Renováveis também comunicou o início da implantação de um Centro de Inovação e Tecnologia Agroindustrial (CITA), localizado na cidade de Montes Claros. No Centro, será construído um local para pesquisa, aprimoramento e desenvolvimento da macaúba. Com isso, a empresa vai produzir sementes e mudas de macaúba de alta qualidade, potencializando a importância da planta nativa no processo de transição energética.

“A pesquisa e o desenvolvimento deste protocolo de micropropagação de mudas de macaúba são inéditos no mundo e representam um passo importante para a produção de uma cultura promissora”, reforçou o CEO da Acelen Renováveis”.

Parcerias inovadoras

A Acelen Renováveis aproveitou a importância da COP-28 para promover a assinatura de alguns contratos com parceiros estratégicos.  Na ocasião, foram firmadas parcerias com a Honeywell, que será a licenciadora da tecnologia e fornecedora da engenharia avançada para a unidade  Ecofining TM de produção dos combustíveis renováveis, a  ALFA LAVAL, responsável por desenvolver e implantar a solução de refino dos óleos vegetais, e a AFRY, empresa selecionada para realizar a engenharia básica da unidade e a execução de serviços de consultoria visando a obtenção da Licença Ambiental de Alteração (LA) necessária ao projeto.

Sobre a Macaúba – planta brasileira com alta produtividade de óleo por hectare e altamente competitiva em relação a outras culturas, oferece maior eficiência no uso da água e nutrientes. Como espécie perene nativa, possibilita uma gama de serviços ambientais como a conservação ou até mesmo a recuperação da biodiversidade, à medida que áreas degradadas serão substituídas por sistemas florestais de macaúba. Com isso, permite a cobertura vegetal, conservando o solo e sua biota, contribuindo para a recuperação de mananciais de água e servindo de fonte de alimento para aves e outros animais nativos. Seu cultivo será feito utilizando as melhores práticas agrícolas e ambientais, favorecendo a captura de carbono e a redução de emissão de CO2 da semente ao combustível.

CEO da Acelen Renováveis destaca que a Macaúba é o óleo do futuro durante a Abu Dhabi Sustainability Week

Luiz de Mendonça apresentou os 4Fs da matéria prima originária do Brasil –  Food, Feed, Fiber e Fuel – e destacou como a macaúba representa o futuro dos biocombustíveis com baixa emissão de carbono.

 

Direto da COP28, em Dubai, o CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, apresentou no Abu Dhabi Sustainability como a macaúba será uma das líderes da transição energética e parte integrante do futuro dos biocombustíveis com baixa emissão de carbono. “Quero apresentar aqui essa pequena planta originária do Brasil, a macaúba: ela pode resolver o problema de matéria-prima para a questão dos combustíveis renováveis”.

Mendonça explicou que a macaúba é o que se chama de matéria-prima 100% utilizável porque engloba os 4Fs – Food, Feed, Fiber e Fuel – e é totalmente sustentável social, econômica e ambientalmente. Outro destaque do projeto, de acordo com o CEO, é o impacto na agricultura familiar da Bahia e na formação do ecossistema de parceiros estratégicos, como universidades brasileiras e o Instituto Alemão Freunhofen.

Mendonça também afirmou que os investimentos da Acelen são de mais de USD$ 2.5bi nos próximos anos para a produção de combustíveis renováveis e que este é um projeto único e transformador, que marca o protagonismo da empresa na transição energética. Ele destacou ainda a geração de mais de 90 mil postos de trabalho diretos e indiretos e a redução de até 80% as emissões de CO2 se comparado ao combustível fóssil.

Confira a apresentação em inglês

Rumo à COP30, Brasil tem potencial de ser um dos protagonistas da transição energética

Marcelo Lyra, vice-presidente de Comunicação, Relações Institucionais e ESG da Acelen, mostra que o Brasil pode ser um ‘hub de economia verde’. Também participaram do painel André Valente, líder de sustentabilidade da Raízen, e Ligia Sato, gerente de Sustentabilidade da Latam.

 

Durante painel realizado no estande da CNI na terça-feira (5), na COP28, em Dubai, o vice-presidente de Comunicação, Relações Institucionais e ESG da Acelen, iniciou a apresentação com números de um estudo da McKinsey que mostram a dimensão monetária da liderança do Brasil na transição energética. De acordo com os dados, o Brasil tem oportunidades no setor de U$30 bi até 2040 em energias renováveis, U$60 bi em power based energy e U$ 35 bi em mercado de carbono. “Ao que tudo indica, o Brasil tem um potencial gigantesco de se transformar um ator muito relevante da transição energética”.

Em relação ao potencial monetário relacionado ao setor de combustíveis renováveis no Brasil, Lyra aponta que é de U$40 bi até 2040. “Estamos saindo da opção do petróleo para múltiplas alternativas. Além da motivação econômica, temos a emergência ambiental, a sobrevivência do planeta”.

Lyra destacou que a Acelen já anunciou  investimentos de mais de US$ 2,5 bilhões, com foco principal na produção de combustíveis renováveis, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Renovável.

Lyra explicou, ainda, que há um conjunto de alternativas potenciais de transição energética no país. “O Brasil pode fazer a mudança de 47% de energia elétrica, que pode englobar a energia solar e eólica, além da possibilidade de produzir um dos hidrogênios verdes mais baratos do mundo e do crescimento do setor sucroalcoleiro”.

André Valente, líder de sustentabilidade da Raízen, destaca que o Brasil tem atributos inigualáveis e está onde muitos países queriam estar em termos de matriz energética e elétrica renovável. “Temos acesso à terra, matéria-prima, processos eficientes, rastreabilidade, logística ativa e custo de produção acessivel”. Como exemplo, Valente citou o etanol de segunda geração. Sobre o papel do Brasil, ele explica que o Brasil é um green power que vai ajudar o mundo. “Temos o dever de fazer que isso seja um consenso global”.

Lígia Sato comentou que a Latam tem uma estratégia ESG alinhada aos objetivos da ONU  com três pilares: mudanças climáticas, economia circular e valor compartilhado. “A aviação é responsável por 2% das emissões de carbono. Estabelecemos o compromissos de sermos crescimentos neutro, reduzir e compensar 50% das emissões domésticas até 2030, ser netzero até 2050 e usar 5% de SAF até 2030 nas nossas operações”.

Em painel na COP28, parceiros reforçam compromisso da aviação global com o sucesso do projeto Macaúba.

Stakeholders nas áreas de produção, indústria, comércio e regulação estão alinhados para acelerar transição energética.

 

Em painel no estande da CNI, realizado terça-feira (5), o VP de Novos Negócios da Acelen, Marcelo Cordaro, iniciou as discussões explicando os pilares do projeto da Acelen, que investirá mais de R$ 12 bilhões na produção de Diesel Renovável e SAF (Combustível Sustentável de Aviação), à base de Macaúba.

Cordado enumerou os ganhos sociais, econômicos e ambientais. “Com foco na recuperação de terras degradadas, serão implantados ao menos 5 hubs agroindustriais com cultivo de macaúba. Ao todo serão 200 mil hectares de terras no Estado da Bahia e em Minas Gerais através de parcerias público/privadas e utilização de agricultura familiar, com captura de até 355 ton/ha de CO2. Na área ambiental, a previsão é que a plantação capture 60 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 20 anos. Vamos produzir no Brasil o combustível do futuro, em um projeto “fully sustainable”: econômico, social e ambientalmente”.

Ao longo do projeto, a expectativa é movimentar mais de R$ 85 bilhões na economia e gerar mais de 90 mil postos de trabalho diretos e indiretos, e reduzir em até 80% as emissões de CO2 se comparado ao combustível fóssil, reforçando o compromisso da empresa com um futuro mais sustentável.

Nesse contexto, os parceiros na indústria (Airbus), comércio (AmCham) e regulatório (governo federal) expressaram desejo de acelerar a implementação de ações para harmonizar todos participantes da cadeia produtiva.       

Na sequência o Oliver Husse, diretor de sustentabilidade e meio-ambiente da Airbus demonstrou que a indústria está comprometida em criar soluções de compatibilidade em SAF. Os aviões querem ser mais verdes e Husse destacou que há um compromisso garantido da Airbus. “O projeto está alinhado aos planos da empresa. Queremos garantir que todos os aviões da Airbus (civil e militar) sejam 100% compatíveis com a SAF até 2030”.

Abraão Neto, CEO da Amcham Brasil, destacou a necessidade de desenvolver uma abordagem coerente entre Brasil e Estados Unidos quanto à regulação do comércio dos biocombustíveis.

Neto recomendou a adoção de um marco regulatório brasileiro claro, para que os biocombustíveis do Brasil possam ser exportados facilmente, competindo no mercado global com um padrão unificado, o que facilita as trocas.

O CEO da AmCham também destacou pontos estratégicos da abordagem que precisam ser consolidados: quadro regulatório, certificações internacionais, cálculo de SAF através de crédito de carbono (book and claim) e carga tributária: isonomia de impostos. “Existe uma oportunidade para impulsionar a produção de SAF e alcançar a meta de carbono neutro. O setor de aviação é crucial no esforço global contra as mudanças climáticas e como contribuição significativa para a descarbonização.

Na sequência, falou Juliano Noman, Secretário de Aviação Civil, elogiando a sintonia dos setores. “Todos os stakeholders estão bem alinhados”, elogiou.  O governo mira em 115 milhões de brasileiros que ainda não voam habitualmente por causa dos custos. A intenção primária do governo com o apoio ao SAF sustentável é reduzir o preço das passagens para poder popularizar a aviação no Brasil para além das classes A e B.

Noman também reforçou que há motivação política sincera para acelerar a regulamentação do SAF. Um marco regulatório será atingido, garantiu. “O SAF é a grande estrela para a descarboniação. Há a necessidade de um padrão global de regulação devido à natureza global da aviação. É importante o alinhamento entre governo, sociedade civil, indústria e companhias aéreas em relação aos objetivos e ao caminho para a descarbonização”.

COP28: Acelen realiza painel sobre o potencial da macaúba como biocombustível em escala global

Os participantes foram Marcelo Cordaro, VP de Novos Negócios da Acelen, Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Luis Gabriel Azevedo, Chefe de ESG da IDB Invest, e Peter Eisner, vice-diretor do Fraunhofer Institute.

 

Durante a COP28, a Acelen realizou o painel “Seeding the Energy Transition: Macauba and the Future of Low-Carbon Biofuel” para destacar todo o potencial da macaúba como a principal matéria prima da transição energética.

Durante o debate, realizado no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os participantes destacaram os benefícios ambientais, sociais e econômicos da planta brasileira na produção de combustíveis renováveis, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Renovável.

De acordo com Marcelo Cordaro, a macaúba possui alta produtividade de óleo por hectare em relação a outras culturas e ainda oferece maior eficiência no uso da água e nutrientes.

“Será a planta mais competitiva do mundo. Iremos investir mais de U$2,5 bilhões de dólares em dez anos com muita inovação e parcerias em todo o mundo. Também utilizaremos a agricultura familiar e as melhores práticas agrícolas e ambientais, com captura de carbono e a redução de emissão de CO2 da semente ao combustível”, destacou Cordaro.

Já Rodrigo Rollemberg, com sua experiência enquanto Secretário de Economia Verde, demonstrou entusiasmo pelo projeto de transição energética da Acelen. “Tenho convicção que teremos capacidade de avançar rapidamente e conseguir aprovar o mercado regulado de carbono”, afirmou.

Luis Gabriel Azevedo, da IDB Invest, destacou o projeto e posicionamento empresarial da Acelen: “Inovador e que traduz credibilidade e competência”.

Já o cientista alemão do instituto Fraunhofer, Dr. Peter Eisner, destacou que a Macaúba é uma planta virtuosa porque serve para atender diversos propósitos de produção ao mesmo tempo. “Combustíveis, alimentos, fibras e derivados, a planta fornece matéria prima para produtos em todas essas áreas”, destacou ele em sua participação.

E no caso da aplicação do óleo de Macaúba na aviação, ele prevê um potencial exponencial:

“É possível produzir cerca de 2,5 toneladas de óleo por hectare plantado. Se há no Brasil 150 milhões de hectares de terras degradadas é possível plantar a Macaúba nessas áreas, sem criar nenhum dano de desmatamento, agregando valor para essas terras, gerando 375 milhões de toneladas para atender à grande demanda global”, concluiu.

Acelen Summit reúne parceiros e pesquisadores que estarão à frente do projeto de Renováveis

1º Acelen Summit aconteceu no Brasil, no dia 1º de novembro de 2023, e foi mais um passo para a Acelen reafirmar seu protagonismo no processo de transição energética.  

Qual será o combustível do futuro? Para responder a essa pergunta – que se torna cada vez mais crucial -, sete meses depois de assinado o MOU com o governo da Bahia em Abu Dhabi, a Acelen realizou em São Paulo o 1º Acelen Summit. A programação do encontro girou em torno do Projeto de Combustíveis renováveis, iniciativa que tem o compromisso de ajudar a liderar a transição energética no Brasil e no mundo. 

O evento promoveu a troca de conhecimento entre algumas das principais referências do país quando o assunto é energia sustentável. Colaboradores, empresas parceiras e pesquisadores de grandes universidades brasileiras se reuniram para analisar o incrível potencial da Macaúba como fonte de energia renovável do futuro, entre outros potenciais. 

O Acelen Summit foi mais um passo para a Acelen reafirmar seu protagonismo no processo de transição energética.  Em dezembro de 2023, a empresa marca presença na COP 28, em Dubai, liderando discussões sobre a transição energética e apresentando mais detalhes sobre essa fantástica “parceria verde” global, que tem o Brasil como uma importante liderança.

Conheça a brasileira Macaúba, principal matéria-prima do biocombustível em escala global

A planta possui um excelente potencial de produtividade de óleo por hectare, é altamente competitiva em relação a outras culturas e o seu o cultivo sustentável  pode desempenhar um papel vital na restauração de ecossistemas degradados e na promoção da biodiversidade.

A brasileira Macaúba foi eleita a matéria-prima que será transformada em combustível renovável de última geração. Este anúncio e uma intensa troca de experiências sobre a planta, riquíssima em óleo vegetal, será um dos principais tópicos de debates durante a COP28, em Dubai.

Cientificamente conhecida como Acrocomia aculeata, a Macaúba possui vida produtiva de até 40 anos, sendo uma planta adaptável que pode prosperar em várias condições climáticas, e com crescimento ótimo em climas tropicais, como o Cerrado Brasileiro. Ela é conhecida por sua tolerância a períodos de seca bem definidos e a variações consideráveis de temperatura. Com a adoção de boas praticas práticas de manejo agronômico podem recuperar áreas degradadas. Victor Rafael Barra, Head de Agronegócios para Combustíveis Renováveis da Acelen, empresa de energia que lidera o projeto de biocombustível com a Macaúba, explica que a palmeira é o que se chama de planta de alta performance – pode gerar sete vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja, por exemplo. Esses óleos, extraídos da polpa dos frutos e da amêndoa da Macaúba, são totalmente adequados para ser utilizados na produção de biocombustíveis como o diesel verde (HVO – Hydrotreated Vegetable Oil) e o querosene sustentável de aviação (SAF – Sustainable Aviation Fuel) .

Universidades e Instituições de Pesquisa brasileiras de renome, como Embrapa, IAC – Instituto Agronômico de Campinas, UFV – Universidade Federal de Viçosa e Esalq/USP já reconhecem e ampliam as pesquisas sobre o potencial da Macaúba. No Brasil, é possível encontrá-la em populações naturais com extensões variáveis, especialmente nos cerrados de Minas Gerais, mas sua distribuição abrange muitos estados, incluindo Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Bahia. O projeto prevê o plantio em área de 200 mil hectares de pastagens degradadas, o equivalente a 280 mil campos de futebol.

No campo da sustentabilidade, a Macaúba desempenha um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas devido ao seu notável potencial de fixação de carbono. A planta contribui para a captura e armazenamento de carbono da atmosfera, desempenhando um papel significativo na redução dos níveis globais de gases de efeito estufa.. Além de apoiar a conservação e recuperação do bioma por meio dos cultivos, a completa cadeia de produção dos biocombustíveis produzidos a partir da Macaúba contribuirá para a redução das emissões de CO2.

“O cultivo da Macaúba pela Acelen será conduzido de acordo com as melhores práticas agrícolas e ambientais, promovendo o máximo potencial produtivo da planta, utilizando ferramentas do agro 4.0 e 5.0, favorecendo a captura de carbono nas plantações e a redução das emissões de CO2, desde a semente até o combustível. O projeto, liderado pela equipe Agro da Acelen, é marcado por sua inovação, envolvendo destacados profissionais com experiência consolidada em projetos de cultivos energéticos de larga escala, que sabem utilizar a ciência em prol do desenvolvimento e inovação, com isso adotaremos protocolos pioneiros em conjunto com práticas agrícolas consolidadas”, afirma Victor Rafael Barra.

O projeto de biorrefino desempenhará um papel crucial na liderança do Brasil na transição energética. Com um investimento de R$ 12 bilhões nos próximos 10 anos, a Acelen implantará hubs de cultivos agroindustriais de Macaúba em 200 mil hectares. Estes hubs se concentrarão em áreas degradadas, visando a produção de óleos vegetais que se transformarão anualmente em 1 bilhão de litros de diesel renovável verde e querosene sustentável de aviação sustentável. O projeto promoverá uma nova cadeia de valor, criando 90 mil empregos diretos e indiretos, sendo 70% deles permanentes, e beneficiará milhares de agricultores familiares.