Acelen Agripark reúne pesquisa, inovação e tecnologia para o desenvolvimento da macaúba

Acelen Agripark reúne pesquisa, inovação e tecnologia para o desenvolvimento da macaúba

Acelen Agripark reúne pesquisa, inovação e tecnologia para o desenvolvimento da macaúba

Com financiamento de R$ 258 milhões via BNDES, o local poderá germinar 1,7 milhões de sementes por mês e produzir 10 milhões de mudas por ano

Em Montes Claros (MG), a Acelen, empresa de energia criada pelo fundo Mubadala Capital, já iniciou a construção de um moderno Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial – o Acelen Agripark – que terá um papel fundamental no desenvolvimento da macaúba, planta brasileira de alto poder energético. Unindo pesquisa, inovação e tecnologia, o objetivo é promover o aumento de eficiência da matéria-prima, garantindo a sustentabilidade em todas as etapas da cadeia.

O Acelen Agripark terá investimento total de R$ 314 milhões, sendo R$ 258 milhões financiados via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

Construído em uma área de 138 hectares, dos quais 59 hectares serão destinados a experimentos (com oito áreas experimentais e uma de controle), o local terá capacidade de germinar 1,7 milhão de sementes por mês e produzir 10,5 milhões de mudas por ano.  Todo esse trabalho será feito a partir do mapeamento de maciços com maior potencial de produção de óleo, que estruturarão o banco de germoplasma, selecionando as melhores plantas para a produção de sementes, clonagem e melhoramento genético.

Além disso, o empreendimento conta com 13 hectares de Reserva Legal, 41 hectares destinados à Área de Preservação Permanente (APP) e restauração ambiental, e outros 5 hectares dedicados ao viveiro para produção de mudas e sementes.

Para o CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, o Acelen Agripark reforça todo o potencial da inovação agroindustrial do país, o que tornará a empresa uma das grandes produtoras de combustíveis renováveis do mundo. “Nascemos com o propósito de participar ativamente e acelerar a transição energética global, e agora, apostamos fortemente no agro. Em um ecossistema robusto e integrado formado por uma equipe altamente qualificada e parceiros experientes, vamos oferecer ao mundo uma solução viável e inovadora, sustentável de ponta a ponta”, ressalta o executivo.

Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, destaca a relevância da iniciativa para o Brasil se tornar um grande produtor de combustível sustentável de aviação. “É um projeto extremamente importante, pois tem impacto social, ambiental, muita governança corporativa e desenvolvimento de tecnologia”, disse.

Vale destacar que o Acelen Agripark também desenvolverá outros processos fundamentais para a eficiência e ganho de produtividade, como:  condução de ensaios de germinação; desenvolvimento de protocolo próprio de germinação; germinação de sementes e produção de mudas; processos automatizados/robotizados com foco na redução de perdas e custos; implementação de cultivos experimentais com foco na adaptação da espécie e melhoria da produtividade do óleo; construção da planta piloto com desenvolvimento do processo e domínio da tecnologia para extração de óleo e coprodutos úteis; unidade de extração de sementes, caracterização e ensaios de processamento dos produtos e coprodutos.

Sobre o projeto da macaúba da Acelen 

A Acelen aposta em um ambicioso e inédito projeto focado na produção de combustíveis renováveis a partir da macaúba, planta brasileira de alto poder energético, que é de 7 a 10x mais produtiva por hectare plantado em comparação à soja. Serão investidos em torno de USD$ 3 bilhões na primeira unidade integrada para produção de combustíveis renováveis, HVO e SAF. 

A estratégia, inédita para o uso da macaúba, prevê ainda o cultivo de 180 mil hectares em Minas Gerais e na Bahia. Outro ponto importante é que o projeto da Acelen possui uma localização estratégica, o que permitirá ainda, transformar áreas degradadas em produtivas, resultando em um impacto socioeconômico de US$16 bilhões nestas regiões. 

Da semente ao combustível, a Acelen vai transformar pastagens degradadas em plantações de macaúba para a produção de 1 bilhão de litros de combustíveis por ano em sua primeira planta na Bahia. Vale destacar que os biocombustíveis da Acelen serão totalmente drop in e com potencial de reduzir 80% das emissões de CO2, em comparação aos combustíveis fósseis, isso sem considerar o sequestro de carbono. 

Sobre o cultivo de macaúba em 180 mil hectares de pastagens degradadas em Minas Gerais e na Bahia, 20% dessas plantações serão destinadas à parceria com agricultura familiar e pequenos produtores. Além da geração de mais de 90 mil empregos para a implementação de uma nova cadeia produtiva, o projeto de macaúba da Acelen vai criar oportunidades econômicas e sociais desde a germinação da semente até a distribuição dos combustíveis, tornando a companhia um vetor de desenvolvimento sustentável. 

Sobre a Acelen Renováveis

Acelen Renováveis é uma empresa de energia renovável da Mubadala Capital, uma companhia global de gestão de ativos com sede em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, criada para participar ativamente na transição energética global. Saiba mais em acelenrenovaveis.com.